O ano é 4.000 D.C. ... A humanidade atingiu o ápice de sua evolução. A consciência da população afastou o terror da guerra, e a ciência avançou a tal ponto que o medo das doenças e da morte deixaram de existir. Mas esta paz tem consequências. A era dourada da civilização trouxe consigo a superpopulação do planeta Terra. A solução foi erguer os olhos para os céus e expandir nossa evolução para as estrelas. E assim, no ano 4000, a raça humana havia colonizado dezenas de sistemas solares. Porém este ímpeto explorador levou a humanidade a um triste fim. Ao atingir o sistema solar de Harp Vega, nosso povo se deparou com uma ameaça além de sua compreensão: os Herodianos, uma raça de seres ultra-desenvolvidos, declararam os humanos como uma ameaça à sua civilização, e atacaram com todas as suas forças, utilizando-se da arma biológica “Vírus Arcana”, que degenerava a carne e se difundia pelo ar. Sob a sombra desta arma terrível, a humanidade encontrou seu destino. Ou, ao menos, isso é o que todos acreditavam. Uma pequena parte da população terrestre chegou ao planeta Novus, um lugar repleto de minerais ricos no “Metal Sagrado”, cujo contato era fatal para os Herodianos e seu vírus Arcana. Mas este povo guerreiro não desistiu, e resolveu atacar o último bastião da humanidade com um último recurso... Três caminhos que levaram a 9.000 D.C. Estudando o efeito de sua arma biológica em milhares de seres humanos, os Herodianos descobriram uma forma de implantar o vírus no planeta Novus: enviar criaturas criadas a partir do vírus, e com elas envenenar os últimos humanos que lá habitavam. A maquinação maligna funcionou, e a humanidade chegou à beira da completa extinção. Os sobreviventes tiveram de tomar a difícil decisão de abandonar o planeta e seguir diferentes rumos pelo espaço, cortando completamente o contato uns com os outros, na esperança de que, caso um dos povos fosse capturado por seus inimigos mortais, as demais tivessem uma chance de sobreviver ocultos. E assim, todo o contato foi cortado. Três grandes facções sobreviveram ao êxodo, e cada uma delas chegou a planetas com diferentes condições climáticas e biológicas. Esses ambientes hostis forçaram a raça humana a evoluir constantemente para se adaptar e sobreviver. Agora, mais de 5.000 anos depois da ameaça do Vírus Arcana, as civilizações se desenvolveram a seu próprio modo, acabando por se tornar raças completamente distintas. Os religiosos se apegaram à existência do divino para prosperar. Eles foram atendidos pelas energias mágicas de seu planeta, que os modificou e os tornou o que conhecemos por coritas. E com as energias mágicas de seu planeta, desenvolveram a magia e aprenderam a contatar espíritos guerreiros do passado. Aqueles que mantiveram seu espírito aventureiro e expansionista, sempre inventando máquinas e usando o poder do intelecto para criar o ambiente perfeito para sua vida, harmonizando o planeta, a magia e suas criações, tornaram-se os Bellato. Em pouco tempo, desenvolveram-se a ponto de trilhar os mesmos passos da humanidade, e espalharam-se pelo universo como colonizadores. Os mais afetados pelo vírus original, que tiveram seus corpos desfigurados e corroídos e eram desprezados pelos humanos no planeta Novus, abandonaram a carne e trocaram seus corpos pelo metal sólido e frio. Sua sede de vingança e o rancor que sentiam pelos culpados por sua situação – tanto os humanos quanto os Herodianos –, fizeram também com que abandonassem toda a compaixão e solidariedade, tornando-os os impiedosos Acrecianos. Hoje, o conflito de irmãos O destino prega peças em todos e o triste destino destes povos é se enfrentar. Milhares de anos depois das calamidades que culminaram no fim da humanidade, esses irmãos convergem seus interesses no planeta Novus – mais precisamente no metal precioso que, há 5 mil anos, salvou seu povo de uma aniquilação pelos Herodianos. Estes minérios raros, exclusivos do planeta Novus, podem mudar o destino dessas civilizações. Para os Coritas, Novus é a terra prometida, o mundo original de seu deus, Decem e esses metais devem ser protegidos dos hereges. Para os Bellatos, os primeiros a chegar, os metais são deles por direito, e podem garantir à sua civilização a possibilidade de expandir ainda mais pelo espaço. Para os Acrecianos, este metal representa a evolução de toda a sua raça e a descoberta de tecnologias para torná-los supremos na construção de seu império. Seja qual for o motivo, deixar que o metal caia nas mãos inimigas significa a extinção de toda uma raça. É aqui que você entra. Prepare-se para a batalha definitiva pelo controle de Novus.
Rafael Breno
Nenhum comentário:
Postar um comentário